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Histórias de Amizade entre China e Brasil

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O Brasil é o maior país da América do Sul, o quinto maior do mundo em área territorial, a sétima maior economia do mundo, país membro do G20 (Grupo dos Vinte) e país membro do grupo BRICS. O Brasil é o primeiro país do mundo a estabelecer uma parceria estratégica com a China e também é o primeiro país da América Latina a estabelecer uma parceria estratégica global com a China. Desde 2009, a China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil e ocupa o primeiro lugar como país destinatário das exportações brasileiras por dez anos consecutivos. Em 2018, o comércio bilateral atingiu uma escala de mais de 100 bilhões de dólares. Ao mesmo tempo, a China também se tornou um dos principais países fornecedores do Brasil, e as empresas chinesas têm desempenhado um papel cada vez mais importante no desenvolvimento econômico e social do Brasil. Atualmente, os dois países estão estudando e promovendo ativamente a integração da iniciativa “Cinturão e Rota” com o “Programa de Parcerias de Investimento” do Brasil.

Os mais de 20 autores deste livro são altamente representativos. Eles são diplomatas graduados que trabalham ou trabalharam no exterior há muitos anos e testemunharam de perto momentos importantes nas relações bilaterais Brasil-China; são chineses residents no Brasil que têm o coração mais caloroso, que trabalham para encontrar as pegadas deixadas pelos antigos chineses no Brasil por centenas de anos, passo a passo; também são famosos empresários do setor industrial trabalhando com o Brasil e a China, que estão trabalhando duro para promover parcerias mutuamente benéficas entre os dois países. e são personalidades com práticas ativas de trocas culturais entre os dois países, que vêm promovendo intercâmbios e amizade entre os dois povos. As histórias contadas por eles aprofundaram a nossa compreensão sobre as relações Brasil-China.

About Author

Zhou Zhiwei, nascido em 1975 em Xiangtan, Hunan, pesquisador, diretor adjunto do Escritório de Pesquisa em Relações Internacionais do Instituto de Estudos Latino-Americanos (ILAS,sigla em inglês) , Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS,sigla em inglês), diretor executivo do Centro de Estudos Brasileiros. Ele também atua como diretor da Associação de Estudos Latino-Americanos na China, diretor da Associação de Estudos de História Latino-Americana na China, vice-presidente da Instituto da América Latina de Western Retured Scholar Association e pesquisador do Instituto Chahar. Foi pesquisador visitante no Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, Brasil, no BRICS Policy Center da Universidade Católica do Rio de Janeiro e no Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense. Suas áreas de pesquisa incluem politicas externas brasileiras, integração regional latino-americana e relações China-América Latina. Ele publicou seu livro A Ascensão do Brasil e o Padrão Mundial (Editora de Literatura em Ciências Sociais, 2012) etc.

Wu Changsheng, nascido em dezembro de 1945,em Harbin. De 1964 a 1967, estudou literatura espanhola e latino-americana na Universidade de Havana, Cuba. Ingressou no Ministério das Relações Exteriores (MRE) da China em 1972, serviu como funcionário e adido na Embaixada da China em Cuba de 1972 a 1978, como adido e segundo secretário no Departamento da América do Norte e Oceanía do MRE da China de 1979 a 1983, e como segundo secretário e primeiro secretário na Embaixada da China na Colômbia de 1983 a 1986. De 1986 a 1992, foi vice-diretor e diretor da Divisão da América Latina do MRE da China. De 1992 a 1995, atuou como Conselheiro Político na Embaixada da China na Colômbia e de 1995 a 1998 como Conselheiro Político do Departamento da América Latina do MRE da China. De 1998 a 2000, foi embaixador na Bolívia; de 2001 a 2003, foi embaixador nas Bahamas e de 2003 a 2007, foi embaixador na Colômbia. Atualmente, é pesquisador sênior da Fundação Chinesa para Estudos Internacionais e diretor do Centro de Estudos Latino-Americanos.

Table of Contents
Prefácio/Aldo Rebelo
Prefácio/Yang Wanming

Capítulo I: Memórias
Luís Antonio Paulino: Eu e a China
Shen Yunao: A história da visita do presidente Figueiredo à China
Chen Duqing: Afetividade e admiração pelo Brasil
Chen Tairong e Liu Zhengqin: Lembrando os antepassados, estimulando as novas gerações e contribuindo para relatar a história dos chineses no exterior
Giorgio Sinedino: Quatorze dias, quatorze anos

Capítulo II: Personalidades
Carlos Tavares: Um jornalista brasileiro que ama a China
Shen Yunao: Advogado Pinto, que fez contribuições especiais à amizade entre Brasil e China
Huang Zhiliang: História sobre a escolha de Zhang Daqian para viver no Brasil
Tang Mingxin: Um capítulo de paz e amizade — Em memória do Sr. Santos, um amigo brasileiro que está associado à China há meio século
Zhou Zhiwei: Escolha por acaso de um praticante do intercâmbio acadêmico Brasil-China
Liu Jingyan: Adorável “Isaura”
Qiao Jianzhen: Eu e o Instituto Confúcio no Rio

Capítulo III: Cooperação
Luo Ge: Cooperação espacial Brasil-China — Modelo de cooperação Sul-Sul
Cai Hongxian: Nove anos de trabalhos duros no Brasil — A história de crescimento da State Grid Corporation no Brasil
Embraer S. A.: Anos magníficos — 19º aniversário da Embraer na China
Zhao Xuebing, Lü Huanan: Içando velas contra ondas e ventos — Cooperação científica e tecnológica entre a Universidade Tsinghua e a Universidade Federal do Rio de Janeiro
Yue Haiping: Depois de 18 anos, o Brasil é como a minha “casa”

Capítulo IV: Intercâmbios
Huang Zhiliang: O chá chinês nas relações entre China e Brasil
Evandro Menezes de Carvalho: Em busca das questões brasileiras sobre a China: Relato de uma experiência
Hu Xudong: Traduzir a poesia brasileira
José Medeiros da Silva: O Diálogo sino-brasileiro, registros de Vivências
Pós-escrito
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Preface

Brasil e China: Construindo o futuro

O Brasil e a China reúnem potencialidades para influenciar de maneira decisiva o futuro próximo da humanidade. São duas experiências civilizatórias muito distintas, mas ao mesmo tempo com traços comuns e desafios semelhantes.

A China é uma civilização antiga, em contraponto ao processo civilizatório recente do Brasil. A China apoia sua unidade no predomínio demográfico da etnia Han, embora em convívio com minorias mongóis, tibetanas, uigures, entre outras. O Brasil criou uma etnia nova no dizer de Darcy Ribeiro, baseada na mestiçagem de indígenas, europeus, africanos e contribuições recentes de árabes e asiáticos.

O Brasil adotou o modelo político das democracias liberais do ocidente, e não pretende abandonar este caminho, enquanto a China perseverou no seu modelo antigo de um estado forte, baseado em uma burocracia eficiente e meritocrática, que alcança, com sucesso as metas de desenvolvimento econômico, geração de riqueza, redução das desigualdades e elevação do padrão de vida da população.

Mas ao lado destas e de outras diferenças, Brasil e China projetam uma identidade comum na procura de um mundo multipolar, de rejeição de hegemonias indiscutíveis, de busca da solução pacífica de controvérsias, de tentativa de aperfeiçoamento institucional e de melhoria da vida de suas populações. Brasil e China não construíram impérios coloniais nem ambicionam impor modelos civilizatórios.

Pertenço a uma geração nascida na década da Guerra da Coreia (anos 50) e que conheceu a juventude no auge da Guerra do Vietnã (anos 70) , quando o protagonismo chinês era iluminado pelos feitos da Revolução de 1949.

As vicissitudes da trajetória chinesa desde então, incluem os grandes erros do Grande Salto para Frente e da Revolução Cultural, mas também os grandes êxitos da diplomacia do Pingue-Pongue, sob Mao Zedong, e das mudanças introduzidas por Deng Xiaoping.

A chamada diplomacia do Pingue-Pongue descortinou para China o vastíssimo horizonte da cooperação econômica, científica e tecnológica com os Estados Unidos, rompeu o bloqueio norte- americano e deu aos chineses acesso a um conhecimento essencial para o seu recente desenvolvimento.

Os Estados Unidos isolaram a União Soviética e, provavelmente, anteciparam a derrocada do seu maior contendor. Os chineses tiraram um proveito mais permanente do acordo e continuam a se beneficiar de seus frutos.

As chamadas quatro grandes modernizações, da agricultura, da indústria, da ciência e tecnologia, e das forças armadas conduziram o colosso chinês ao atual estágio de desenvolvimento, afrontando assim o status hegemônico de seu antigo aliado.

A ponte cultural Brasil-China foi obra do esforço do colonizador português, presente na América e na Ásia, que nos deixou numa escala intermediaria entre as civilizações Ocidental e Oriental até o choque europeizante promovido pela vinda da Família Real portuguesa no inicio do século XIX, na pertinente observação de Gilberto Freyre.

O Governo Militar rompeu as relações com a China em 1964, para retomá-las dez anos depois, em 1974, sob o governo Geisel. Mas a intensificação da cooperação veio com a visita do presidente Sarney à Beijing em 1988, e a celebração do acordo de cooperação para a construção do satélite binacional CBERS (China-Brazil Earth-Resource Satellite).

Os governos dos presidentes Fernando Henrique, Lula e Dilma ampliaram o intercâmbio em níveis nunca conhecidos, e a criação dos BRICS selaram mais um passo na aliança estratégica entre as duas nações.

A tensão produzida pela competição entre Estados Unidos e China vai exigir do Brasil o traço mais refinado de sua tradição diplomática: a mediação. Para proteger sua segurança e seus interesses o Brasil não pode abraçar alinhamentos automáticos ou opções unilaterais no tabuleiro geopolítico ocupado pelos dois gigantes da economia mundial.

China e Estados Unidos são por razões diferentes, dois importantes parceiros do Brasil, e não podemos adotar iniciativas que afrontem suas ambições legítimas, sob risco de contrariar nossos próprios interesses e ambições.

A presente obra, ao exibir um balanço dos 70 anos da Revolução Chinesa e dos 45 anos do estabelecimento das relações diplomáticas, oferece, na verdade, um precioso guia e uma segura orientação capaz de nortear a cooperação entre as duas nações no presente e no futuro.

Aldo Rebelo, ex-presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, ex-ministro de Estado e ex-presidente do Grupo Parlamentar

Brasil-China

Histórias de Amizade entre China e Brasil
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